A revista francesa Cahiers du Cinéma acaba de lançar o livro 100 films pour une cinématèque idéale, com sua lista de cem filmes indispensáveis, devidamente comentados por seus críticos, que estão entre os mais respeitados do mundo. O livro custa 30 euros e pode ser comprado no site da, clicando aqui. Veja a lista:
1. Cidadão Kane (1941) – Orson Welles
2. O Mensageiro do Diabo (1955) – Charles Laughton
3. A Regra do Jogo (1939) – Jean Renoir
4. Aurora (1927) – Friedrich Wilhelm Murnau
5. O Atalante (1934) – Jean Vigo
6. M, o Vampiro de Dusseldorf (1931) – Fritz Lang
7. Cantando na Chuva (1952) – Stanley Donen & Gene Kelly
8. Um Corpo que Cai (1958) – Alfred Hitchcock
9. O Boulevard do Crime (1945) – Marcel Carné
10. Rastros de Ódio (1956) – John Ford
11. Ouro e Maldição (1924) – Erich von Stroheim
12. Rio Bravo – Onde Começa o Inferno (1959) – Howard Hawks
13. Ser ou Não Ser (1942) – Ernst Lubitsch
14. Era uma Vez em Tóquio (1953) – Yasujiro Ozu
15. Desprezo (1963) – Jean-Luc Godard
16. Contos da Lua Vaga (1953) – Kenji Mizoguchi
17. Luzes da Cidade (1931) – Charlie Chaplin
18. A General (1927) – Buster Keaton
19. Nosferatu (1922) – Friedrich Wilhelm Murnau
20. A Sala de Música (1958) – Satyajit Ray
21. Monstros (1932) – Tod Browning
22. Johnny Guitar (1954) – Nicholas Ray
23. A Mãe e a Puta (1973) – Jean Eustache
24. O Grande Ditador (1940) – Charlie Chaplin
25. O Leopardo (1963) – Luchino Visconti
26. Hiroshima, Meu Amor (1959) – Alain Resnais
27. A Caixa de Pandora (1929) – Georg Wilhelm Pabst
28. Intriga Internacional (1959) – Alfred Hitchcock
29. O Batedor de Carteiras (1959) – Robert Bresson
30. Amores de Apache (1952) – Jacques Becker
31. A Condessa Descalça (1954) – Joseph Mankiewicz
32. O Tesouro do Barba Rubra (1955) – Fritz Lang
33. Desejos Proibidos (1953) – Max Ophüls
34. O Prazer (1952) – Max Ophüls
35. O Franco Atirador (1978) – Michael Cimino
36. A Aventura (1960) – Michelangelo Antonioni
37. O Encouraçado Potemkin (1925) – Sergei M. Eisenstein
38. Interlúdio (1946) – Alfred Hitchcock
39. Ivan, o Terrível (1944) – Sergei M. Eisenstein
40. O Poderoso Chefão (1972) – Francis Ford Coppola
41. A Marca da Maldade (1958) – Orson Welles
42. Vento e Areia (1928) – Victor Sjöström
43. 2001: Uma Odisséia no Espaço (1968) – Stanley Kubrick
44. Fanny e Alexander (1982) – Ingmar Bergman
45. A Turba (1928) – King Vidor
46. 8 1/2 (1963) – Federico Fellini
47. Sel Sol (1962) – Chris Marker
48. O Demônio das Onze Horas (1965) – Jean-Luc Godard
49. O Romance de um Trapaceiro (1936) – Sacha Guitry
50. Amarcord (1973) – Federico Fellini
51. A Bela e a Fera (1946) – Jean Cocteau
52. Quanto mais Quente Melhor (1959) – Billy Wilder
53. Deus Sabe quanto Amei (1958) – Vincente Minnelli
54. Gertrud (1964) – Carl Theodor Dreyer
55. King Kong (1933) – Ernst Shoedsack & Merian J. Cooper
56. Laura (1944) – Otto Preminger
57. Os Sete Samurais (1954) – Akira Kurosawa
58. Os Incompreendidos (1959) – François Truffaut
59. A Doce Vida (1960) – Federico Fellini
60. Os Vivos e os Mortos (1987) – John Huston
61. Ladrão de Alcova (1932) – Ernst Lubitsch
62. A Felicidade não se Compra (1946) – Frank Capra
63. Monsieur Verdoux (1947) – Charlie Chaplin
64. O Martírio de Joana d’Arc (1928) – Carl Theodor Dreyer
65. Acossado (1960) – Jean-Luc Godard
66. Apocalypse Now (1979) – Francis Ford Coppola
67. Barry Lyndon (1975) – Stanley Kubrick
68. A Grande Ilusão (1937) – Jean Renoir
69. Intolerância (1916) – David Wark Griffith
70. Partie de Campagne (1936) – Jean Renoir
71. Playtime (1967) – Jacques Tati
72. Roma, Cidade Aberta (1945) – Roberto Rossellini
73. Sedução da Carne (1954) – Luchino Visconti
74. Tempos Modernos (1936) – Charlie Chaplin
75. Van Gogh (1991) – Maurice Pialat
76. Tarde Demais para Esquecer (1957) – Leo McCarey
77. Andrei Rublev – O Artista Maldito (1969) – Andrei Tarkovsky
78. A Imperatriz Galante (1934) – Joseph von Sternberg
79. Intendente Sansho (1954) – Kenji Mizoguchi
80. Fale com Ela (2002) – Pedro Almodóvar
81. Um Convidado bem Trapalhão (1968) – Blake Edwards
82. Tabu (1930) – Friedrich Wilhelm Murnau
83. A Roda da Fortuna (1953) – Vincente Minnelli
84. Nasce uma Estrela (1954) – George Cukor
85. As Férias do Sr. Hulot (1953) – Jacques Tati
86. A Terra do Sonho Distante (1963) – Elia Kazan
87. O Alucinado (1953) – Luis Buñuel
88. A Morte num Beijo (1955) – Robert Aldrich
89. Era uma Vez na América (1984) – Sergio Leone
90. Trágico Amanhecer (1939) – Marcel Carné
91. Carta de uma Desconhecida (1948) – Max Ophüls
92. Lola, a Flor Proibida (1961) – Jacques Demy
93. Manhattan (1979) – Woody Allen
94. Cidade dos Sonhos (2001) – David Lynch
95. Minha Noite com Ela (1969) – Eric Rohmer
96. Noite e Neblina (1955) – Alain Resnais
97. Em Busca do Ouro (1925) – Charlie Chaplin
98. Scarface – A Vergonha de uma Nação (1932) – Howard Hawks
99. Ladrões de Bicicletas (1948) – Vittorio de Sica
100. Napoleão (1927) – Abel Gance
vou fazer uma estatística de quantos vi.
depois te conto ;)
Tentando encontrar todos q ainda não vi!!
Assistirei a todos!! rsrsrs
definitivamente eu colocaria casablanca nessa lista… =D
eu tb!
sendo portuguesa e estando a viver no brasil ha algum tempo ainda me faz confusao a maneira como traduzem os titulos dos filmes aqui. uma coisa e ser ‘demasiado literal’, coisa de que os brasileiros acusam os portugueses constantemente, outra coisa e traduzirem ‘o padrinho’ por ‘poderoso chefao’.mas esta eu ja sabia ….agora traduzirem o Mulholland Dr. por ‘cidade dos sonhos'(????) confesso que tive que dar uma olhada no google pra ver qual era o filme o lynch que estava na lista e que eu julgava nao conhecer…
Pois é, Mariana, os títulos dos filmes no Brasil são muitas vezes estranhos, no mínimo, quando comparados aos originais. Mas acredito que isso aconteça no mundo todo, pois cada distribuidor usa o título como ferramenta de marketing. O mesmo se faz com os trailers. Por exemplo: quem só conhece o filme Moulin Rouge através de seu trailer japonês não faz ideia de que se trata de um musical.
Os amantes crucificados de Mizoguchi Kenji é o grande ausente desta lista; deveria estar entre os dez primeiros.
Sempre entro no blog, está nos meus feeds, e não conseguia lembrar o nome do Saul Bass por nada, por isso vim procuras nos históricos e cheguei aqui, nao tive lido este post. A uma semana acabei comprando na livraria cultura alguns livors da Cahiers mas aind mas não vi esse por lá, como eu adoro listas vou atrás, mas o que não meu sai da cabeça é o 26. Hiroshima, Meu Amor (1959) – Alain Resnais, assisti a algumas semanas em uma retrospectiva na cinemateca e os primeiros 10 minutos me emocionaram demais.
Adoro o blog e sempre acompanho.
Barbara, vc não sabe como e bom saber q alguém gosta de entrar sempre aqui. Obrigado!