Madonna não inventou a pólvora, mas cria armas de destruição em massa como ninguém, digamos assim. Aos 50 anos, completados no último dia 16, ela pode se gabar de ter passado mais da metade de sua vida exercendo influência no mundo todo, em diversas áreas do comportamento. E ainda não há sinais visíveis de que isso vá parar. Sua voz, por muitos considerada limitada, ainda é ouvida em toda parte. Suas composições, tidas como medianas, são cantadas com empolgação mundo afora. Boa dançarina, embora ignorada pelos especialistas em dança, ela inspira as mulheres a dançar igual. Seus cabelos, tão maltratados por mudanças constantes, são imitados a cada mudança de corte ou coloração. Madonna dita moda, embora às vezes demonstre ter um gosto duvidoso para roupas. É dona de um corpo que muita gente acha esquisito, mas que é tomado como modelo sob muitos aspectos e inspira fantasias sexuais em homens e mulheres. Madonna é a referência máxima da reinvenção, da troca de persona, apesar de ser um relativo fracasso como atriz. Faz músicas rotuladas de descartáveis, mas que atravessam as décadas. Faz também músicas chamadas de alternativas, mas que vendem milhões. É ou não é um caso único, digno de ser estudado?
Em lembrança ao seu aniversário de 50 anos, listo aqui 50 marcas que ela deixou nas pessoas, na indústria ou na cultura. Muitas dessas marcas já se apagaram. No entanto, o conjunto delas, por ser tão vasto – e olha que isto aqui é apenas uma amostra! –, faz de Madonna um ícone histórico da cultura popular.
1. Esculhambação: Cabelos desgrenhados, com reflexos louros malfeitos e a raiz escura acintosamente à mostra, deixaram de ser coisa de vadia quando Madonna surgiu assim no mundo pop. O que era extremamente vulgar passou a ser moda adolescente.
2. Barriga: Entre 1982 e 1985, sua barriga esteve sempre de fora, era o ponto de fuga do seu visual, o que atraía o olhar. Mesmo no inverno, as meninas norte-americanas imitavam.
3. Crucifixo: No mesmo período, era ostensiva a forma como Madonna usava crucifixos como meros acessórios de moda, destituídos de qualquer significado religioso. O símbolo máximo do cristianismo foi esvaziado em brincos, colares, pulseiras e cintos. Mais do que isso: tornara-se arma de sedução. Madonna costumava dizer que usava crucifixos porque os achava sexy, por exibirem um homem pelado.
4. Videoclipe: Madonna aprimorou o formato, levando-o a diversas direções. Explorou-o de tantas maneiras e tão profundamente, que não se pode estudar o videoclipe sem estudar Madonna.
5. Performance: Em 1984, quando Madonna ainda não era tão famosa, ela surpreendeu ao cantar Like a virgin no primeiro MTV Vídeo Music Awards, desgrenhada, vestida numa fantasia erótica de noiva, arrastando-se pelo chão e simulando masturbação e orgasmo na frente de milhões de telespectadores, ao vivo. O mundo aprendeu a não tirar o olho de cima dela e a parar para assistir a tudo que ela fizesse. E os outros artistas que quisessem destaque teriam que seguir a nova cartilha: não basta chegar lá e cantar; tem que surpreender.
6. Autopromoção: Esta palavra não significava tanto antes de Madonna. Ela se envolve em escândalos que domina totalmente, antes que a envolvam em algum que ela não possa controlar. Ela fez um livro de fotos eróticas, para que somente ela mesma pudesse faturar com sua nudez. Ela fez dois documentários faladíssimos sobre sua intimidade, para que fosse paparazzo de si mesma e lucrasse alto com isso. Temos a impressão de que sabemos tudo sobre Madonna, mas a verdade é que só sabemos aquilo que ela quis mostrar ou que inventou sobre si mesma.
7. Carreira: Na música pop, Madonna foi o primeiro exemplo verdadeiramente bem-sucedido de mulher com controle total sobre sua carreira. Ela é ainda o exemplo máximo disso.
8. Sensualidade: A influência de Madonna no mundo musical não é tanto na música em si, mas no comportamento das cantoras que vieram depois e na maneira como elas se vendem. De 1985 para cá, não faltam cantoras que tentam seduzir o público com o olhar, com o corpo, com apelo sexual, mas raramente dá certo por muito tempo, porque a fórmula de Madonna é mais complexa do que isso.
9. Materialismo: Nos anos 1960, Marilyn Monroe já cantava que os diamantes eram os melhores amigos das mulheres, mas isso foi antes da revolução sexual. Quando Madonna cantou Material girl, ela expressava a versão feminina da sede capitalista da Era Reagan. Aquela garota queria o dinheiro dos homens, sim, mas sem abrir mão de sua independência. Era a mulher no comando. O público entendeu; as feministas, não.
10. Reinvenção: Madonna levou muito mais longe a lição aprendida com o camaleão David Bowie. A cada lançamento, ela se transforma: loura, morena, ruiva, japonesa, vulgar, elegante, moderna, tradicional, glitter, dark, moleca, nobre, gay, heterossexual, escrava, dominatrix. É impossível não se identificar ou não se sentir atraído por pelo menos uma de suas versões. Não por acaso, fotos suas as mais diversas são freqüentemente levadas aos salões de cabeleireiro como referência para o corte desejado pelas clientes. Seus variados looks também são fonte de inspiração para shows de transformistas, fantasias eróticas, roupas para festa etc.
11. Loura: Quantas pessoas você conhece que ficaram louras por influência de Madonna? Ou que não ficaram louras porque não queriam que as associassem a Madonna? Quantas vezes você ouviu falar em “louro Madonna”?
12. Fotografia: Revistas de moda e comportamento disputam a tapa qualquer ensaio fotográfico inédito de Madonna, porque eles ditam tendências, têm uma visibilidade incrível e são imitados por anos a fio. Quase todos os grandes fotógrafos pop das últimas três décadas têm em seu portfólio uma imagem icônica de Madonna: Jean-Baptiste Mondino, Steven Meisel, Patrick Demarchelier, David Lachapelle, Steven Klein, Mario Testino, Herb Ritts. Este último só se tornou diretor de videoclipes por insistência de Madonna, dobradinha que levou a uma nova estética televisiva, a dos “clipes de fotógrafo”.
13. Cadeira: É clássica a cena do filme Cabaré em que Liza Minelli dança com uma cadeira, número que movimenta inferninhos do Ocidente há pelo menos oito décadas. Mas, quando uma mulher de hoje cria uma coreografia sensual com uma cadeira, é Madonna sua referência, por conta do que ela fez com o objeto nos seus shows e no videoclipe de Open your heart.
14. Coreografia: Desde o clipe de Lucky star (1984), paredes e espelhos do mundo inteiro têm testemunhado os shows que meninas e meninos fazem em seus quartos quando estão sozinhos, imitando os passos que Madonna faz em clipes e shows. Suas coreografias são reproduzidas também nas boates, nem que seja de brincadeira.
15. Aborto: Quando Madonna lançou Papa don’t preach (1986), a música causou uma discussão interminável, por conta dos versos que diziam algo como “Eu me decidi: vou ter meu bebê”. Entidades contra o aborto protestaram, porque tais versos dão a entender que “ter o bebê” é apenas uma de duas opções. Quem era a favor do aborto também reclamou, porque entendia que Madonna enfraquecia a causa. Os governos também se irritaram, porque se vivia um boom de gravidez na adolescência, inclusive nos EUA. A discussão ferveu e cada um usou a canção como quis.
16. Latinidade: Freqüentemente, Madonna escolhe homens latinos como pares românticos em seus clipes e na vida real, além de usar elementos de música hispânica em alguns de seus sucessos, como La isla bonita (1986) e Deeper and deeper (1992). Tais opções não apenas lhe renderam um público maior, como também proporcionaram uma exposição mais positiva dos latinos aos olhos preconceituosos dos anglo-saxãos.
17. Shows: Madonna tenta se superar a cada turnê, criando espetáculos que envolvem alta tecnologia, teatralidade, dança e recursos visuais. O público se habituou a isso e passou a esperar o mesmo dos outros astros pop. Quem tem dinheiro e disposição, como U2, Rolling Stones, Britney Spears e Kylie Minogue, segue a cartilha. A semente fora plantada por Bowie e Pink Floyd, e Madonna levou isso a um nível muito, muito alto. Os preços dos ingressos inflacionaram, claro.
18. Cristianismo: Embora seja católica por formação, Madonna passou a vida questionando os símbolos da religião. Ela freqüentemente endossa as atitudes cristãs, como o amor ao próximo, mas põe em dúvida as representações físicas do catolicismo. Por isso sexualizou os crucifixos, cantou crucificada em uma cruz de espelhos em estilo disco, gravou um clipe em que a imagem de um santo negro ganhava vida e a possuía dentro de uma igreja, rasgou hábitos e batinas no palco. O Vaticano protestou algumas vezes. A Pepsi chegou a cancelar uma campanha publicitária milionária estrelada por Madonna, porque entidades católicas ameaçaram liderar um boicote ao refrigerante. Enquanto o circo pega fogo, Madonna vê seu público se dar conta de que tanto barulho é por meros simbolismos e puritanismo, não pela mensagem nem pelas atitudes cristãs, muitas vezes deixadas de lado por seus defensores.
19. Lingerie: Madonna ajudou a popularizar a lingerie feita para ser mostrada, seja velada sob uma blusa transparente, seja como peça principal do vestuário, usada sem nada que a encubra. Fez diversos ensaios fotográficos e apresentações ao vivo vestida dessa forma, com lingerie aparente, até banalizar as peças que um dia foram íntimas.
20. Terninhos: Os terninhos femininos eram obscuros nos tempos de Marlene Dietrich, se tornaram alta costura nas mãos de Yves Saint-Laurent e se popularizaram com Madonna, adepta também de smokings e fraques em seus shows.
21. Mulher: O clipe de Express yourself (1989) suscita debates até hoje. Enquanto a música convoca as mulheres a assumir o comando de seus relacionamentos, as imagens mostram Madonna acorrentada a uma cama, aparentemente submissa a um homem. A mensagem é dura de compreender e aceitar para as feministas tradicionais: a submissão na cama é uma opção, quando a mulher decidir que esse é o tipo de prazer que ela quer. A mulher pode brincar de escrava e ser, na verdade, a dominadora. Não era uma idéia fácil de engolir em 1989, mas agora é.
22. Voguing: Essa dança obscura do submundo gay nova-iorquino, em que travestis simulavam poses para capas de revista, provavelmente jamais teria se tornado tão conhecida e popular se Madonna não tivesse se apoderado dela e feito uma música e um clipe que a difundiu mundo afora: Vogue (1990).
23. House: A house music, vertente eletrônica surgida em Chicago, era o som de muitas boates alternativas em 1990. Madonna foi a primeira figura do mainstream a aderir à batida, com Vogue. Antes disso, artistas famosos ousavam, no máximo, ter um remix em estilo house no lado B de seus compactos. Depois do sucesso retumbante de Vogue, o house se diluiu na música pop.
24. DJs: Os singles de Madonna costumam trazer várias versões remix da música em questão. Ser o autor de um remix oficial de Madonna significa, desde 1988, a consagração no ofício de DJ, com seu trabalho sendo executado no mundo inteiro. O cachê e o status aumentam. Quantas vezes você já leu nos jornais que “o DJ da Madonna vem ao Brasil” ou que “o DJ preferido da Madonna toca hoje na cidade”? Com muita sorte e talento, esses DJs podem ser convidados a produzir todo um novo álbum da artista, ou parte dele. Foi o que aconteceu a Shep Pettibone, William Orbit, Mirwais Ahmadzäi e Stuart Price, que graças à aposta dela se tornaram grandes nomes da indústria fonográfica.
25. Homossexualidade: Madonna ajudou a banalizar a imagem do homossexual, de modo a aumentar a aceitação dos gays. Muitas letras de suas canções falam do assunto de forma velada. Mais do que isso: ela própria protagonizou beijos gays e outras situações de forte teor lésbico em shows, clipes e ensaios fotográficos. Madonna alimentou boatos de que vivia romances com outras mulheres, sem jamais se assumir bi, hetero ou homossexual. Em 1990, ao beijar uma modelo no clipe de Justify my love, inspirado na estética da nouvelle vague, Madonna deu força à onda lesbian chic que atravessou a década. E todo mundo conhece pelo menos um homem gay ou uma mulher heterossexual que afirme sentir tesão por Madonna, apesar de não ter atração pelo sexo feminino.
26. Diretores: Dirigir um clipe da rainha dos videoclipes é uma grande responsabilidade e uma grande vitrine. Herb Ritts fez vários clipes memoráveis, sendo que o primeiro foi para Madonna, Cherish (1989). David Fincher fez quatro clipes para ela antes de ter prestígio suficiente para dirigir filmes como Seven e Clube da luta. Jonas Akerlund, Mark Romanek, Luc Besson, Jean-Baptiste Mondino, Chris Cunningham, Alan Parker, Stéphane Sednaoui, Mary Lambert, James Foley e muitos outros têm clipes de Madonna no currículo. Seus vídeos movimentam o mercado.
27. Corpo: O corpo de Madonna é sempre tomado como modelo. Em 1990, quando ela apareceu musculosa, sem traços da silhueta roliça de seus primeiros tempos, todos ficaram chocados. Mas o público logo se acostumou à nova imagem da cantora e passou a associá-la à idéia de poder feminino, estimulando a imitação. Aos 40 anos, ela era apontada como exemplo de mulher enxuta nessa idade. O mesmo acontece agora aos 50.
28. Masturbação: A masturbação feminina, assunto tradicionalmente varrido para baixo do tapete, foi escancarado por Madonna já em 1984, quando ela cantou Like a virgin em público pela primeira vez, simulando um orgasmo solitário no palco do primeiro MTV Vídeo Music Awards. Em 1990, ao cantar a mesma música nos shows da Blond Ambition Tour, a performance se tornou ainda mais explícita, causando reações do Vaticano e de alguns governos. Se a maior estrela da música fazia aquilo em público, por que as garotas não poderiam fazer na privacidade de seus quartos?
29. Microfone: Também na Blond Ambition Tour, Madonna apresentou ao mundo um modelo portátil e discreto de microfone, que se usa acoplado à cabeça, dando a ela mais liberdade de movimentos em suas coreografias. O nome daquilo é headset, mas é mais conhecido como “microfone Madonna”.
30. Poder: Outro legado daquela turnê foram os sutiãs cônicos, criados por Jean-Paul Gaultier anos antes, mas transformados por Madonna em ícones do poder feminino a partir daquele momento. Se nos anos 1960 o sutiã simbolizava a submissão da mulher, nos anos 1990 Madonna fez deles um símbolo feminino ao mesmo tempo sensual e intimidador, ostentado como peça central do vestuário.
31: Moda: São incontáveis as peças de roupa, os acessórios e os estilos que viraram moda graças às ações de marketing planejadas por Madonna. Jean-Paul Gaultier e Dolce & Gabbana são estilistas que só despertaram a atenção da grande mídia depois de terem assinado os figurinos das turnês de Madonna. E só então eles entraram no mais seleto grupo de criadores da moda. A cantora também está por trás da mudança de rumo encampada pela marca Versace em meados dos anos 1990. Em 2007, as vendas da H&M cresceram mais de 30% por causa de uma linha de roupas desenhadas pela artista.
32. Sado-masoquismo: Pelas mãos de Madonna, máscaras de couro, roupas de vinil, chicotinhos e outros itens do universo sado-masoquista foram levados do submundo ao horário nobre, às grandes salas de cinema, às vitrines das livrarias e às capas das publicações mais respeitadas. Se o visual S&M e a idéia de pingar vela derretida no corpo de alguém parecem banais hoje, é porque Madonna massificou tudo isso com a turnê The Girlie Show, o filme Corpo em evidência, o livro Sex e alguns clipes.
33. Sexualidade: Ela fez o que pôde para não deixar que o fantasma da aids castrasse as pessoas. Quanto mais a doença avançava, mais Madonna incentivava o sexo sem culpa. Em paralelo, ela associou seu nome a incontáveis campanhas pelo sexo seguro e pela conscientização das pessoas em relação à epidemia mundial. Sua mensagem foi assimilada por milhões.
34. Piercing: Foi no clipe de Secret, em 1994, que Madonna começou a aparecer usando piercings no nariz e no umbigo. O que até então era associado a degradação ou a minorias obscuras ganhou uma aura chique. Depois, de tão difundido, virou lugar comum.
35. Negros: Eles sempre tiveram papel de destaque no palco e na cama de Madonna. No clipe de Like a prayer (1989), ela incita o público a questionar o preconceito racial. No de Secret (1994), ela é a única branca em cena e simula romance com um negão. O negro é sempre uma presença muito natural ao lado da cantora, comportamento que teve sua relevância na América racista.
36. Artes plásticas: Muita gente não sabe quem foi a artista plástica polonesa Tamara de Lempicka, mas tem familiaridade com suas pinturas art deco dos anos 1920, por estarem presentes nos clipes Open your heart (1986) e Vogue (1990). No clipe de Bedtime story (1995), Madonna recriou obras de pintoras surrealistas, como Leonora Carrington e Remedios Varo, ajudando a difundir sua arte. Resultado: o próprio clipe foi exposto pelo MoMA de Nova York como uma obra de arte surrealista. Colecionadora de arte, Madonna ajudou a valorizar a obra de Frida Kahlo, sua artista preferida, cujo trabalho divulga em entrevistas, música e clipe desde os anos 1980. Em sua coleção, a cantora ostenta uma preciosidade pouco divulgada: uma obra feita em parceria por Andy Warhol e Keith Harring em sua homenagem, dada a ela como presente de casamento em 1985.
37. Evita: Eva Perón, ex-primeira dama argentina, ganhou fama mundial nos anos 1940 e virou musical de sucesso nos anos 1970. Mas a referência que a maioria dos não-argentinos têm dela hoje é a imagem de Madonna no papel-título do filme Evita (1996), de Alan Parker. Não apenas por causa da repercussão do longa-metragem, que lhe rendeu um Globo de Ouro de melhor atriz em comédia ou musical, mas também porque, na época, Madonna adotou Eva Perón como uma de suas personas.
38. Tatuagens de henna: Elas se tornaram populares no mundo todo com o empurrão de Madonna, que as adotou em 1998, quando do lançamento do álbum Ray of light. No clipe de Frozen, em ensaios fotográficos e aparições públicas, Madonna exibia ostensivamente desenhos e símbolos cabalísticos nas mãos e no rosto, de forma nada convencional. Essa estética, inspirada em tradições orientais, causou estranhamento, mas a idéia logo foi adaptada pelas pessoas. Hoje é até diversão para as crianças.
39. Pista de dança: Quando Madonna surgiu na indústria fonográfica, em 1982, a disco music estava praticamente acabada. Fazer música apostando nas pistas de dança parecia um tiro n’água. Mas ela foi por essa linha assim mesmo, sem jamais abandoná-la, compondo músicas que incitam as pessoas a adotar as pistas como a melhor forma de escapismo. Hoje Madonna é a rainha das pistas, de uma forma como Donna Summer não chegou a ser nem de longe. É difícil ir a uma festa ou boate onde não se toque Madonna. Seu nome é naturalmente associado a esse tipo de diversão. Prova disso é o fato de que ela é a única artista a ter emplacado 39 singles no primeiro lugar da parada Hot Dance Club Play da revista Billboard, que contabiliza as músicas mais tocadas nas boates dos EUA.
40. Trance: Este subgênero da música eletrônica, caracterizado pelo ritmo hipnótico e pela sonoridade viajante, tem raízes nas religiões orientais, se desenvolveu na Alemanha recém-libertada do Muro de Berlim e se massificou com a música Ray of light (1998) e outras canções do álbum homônimo. O grande público não sabe que o nome desse estilo é trance, mas conhece sua sonoridade, antes restrita à cultura clubber.
41. Cabala: Madonna é apontada como principal responsável pelo recente boom da vertente mística do judaísmo. Desde 1998, ela vem falando dessa filosofia e lançando diversas músicas influenciadas por ela, com letras que transmitem o pensamento cabalista sem que o público perceba.
42. Gueixa: Em 1999, Madonna inspirou mulheres abastadas do mundo todo a adotarem o estilo gueixa chic. Fez isso ao apostar em quimonos ultra-modernos desenhados por estilistas renomados. Exibiu sua aposta na capa da Harper’s Bazaar, no clipe de Nothing really matters (1999), na Drowned World Tour (2001) e muitas ocasiões. O quimono ganha uma aura futurista que ofusca totalmente sua carga de tradição.
43. Neo-Electro: No fim dos anos 1990, novos talentos da música eletrônica começaram a revisitar o electro, som original da virada dos anos 1970 para os 1980, dando-lhe roupagem mais atual. A novidade agradou a um segmento muito específico e pequeno do mercado, mas ganhou visibilidade maciça quando Madonna seguiu essa tendência no single Music (2000). O som que causava estranhamento no grande público passou a ocupar o topo das paradas.
44. Caubói: A moda country feminina voltou em escala mundial em 2000, quando Madonna apareceu com roupa de vaqueira na capa do álbum Music (e de seus singles), em revistas conceituadas como a RollingStone e nos novos clipes.
45. Malauí: Quantas pessoas sabiam da existência desse país antes de Madonna adotar o bebê David Banda, nascido lá? Das que sabiam, quantas tinham conhecimento de que se tratava do segundo país mais pobre do mundo? Além da adoção, Madonna criou a fundação Raising Malawi, abordou o assunto em um dos números da Confessions Tour (2006) e escreveu e produziu o documentário I am because we are (2008), sobre a situação desesperadora do país.
46. Krumping: Essa variação um tanto exótica da dança de rua, por mais de dez anos relegada a um gueto de Los Angeles, já não causa estranhamento. Em parte, porque Madonna divulgou seus movimentos não-convencionais no clipe de Hung up (2005) e em todas as apresentações que fez dessa música até hoje.
47. Livros: Quem diria que Madonna movimentaria até mesmo o mercado editorial? Seu livro Sex (1992), de fotografias eróticas, é hoje um dos dez livros esgotados mais valorizados do mercado. Em 2003, quando ela se lançou como autora de livros infantis, seu As Rosas Inglesas se tornou recordista por ter sido publicado simultaneamente em cerca de 40 traduções e 100 países. Os seis livros para crianças que lançou desde então deram enorme visibilidade aos ilustradores das obras, escolhidos a dedo.
48. Parkour: Para o grande público, a maior referência visual dessa atividade física nascida na França são as imagens de homens fazendo manobras perigosas e dificílimas com o próprio corpo nos clipes de Hung up (2005) e de Jump (2006) e na Confessions Tour (2006).
49. Intelectualidade: Embora seja um expoente da cultura de massa, Madonna é também um fenômeno amplamente estudado por pensadores de várias áreas: comunicação, marketing, moda, sociologia, feminismo, sexologia, economia.
50. Nome: Madonna, palavra de origem italiana, é há pelo menos 500 anos uma designação para Maria, mãe de Jesus. No entanto, em muitos países, isso foi quase que totalmente esquecido, devido à imensa notoriedade da cantora. Seu nome é tão difundido e tão associado a ela, e apenas ela, a ponto de ser raro alguém dar esse mesmo nome a uma filha. Por outro lado, tornou-se muito comum cadelas, gatas e outros animais de estimação receberem o nome de Madonna, especialmente quando têm pêlo amarelado como os cabelos da artista.
Voce fez um bom trabalho e boa pesquisa sobre Madonna ao escrever este artigo. Merece palmas.
E por ter feito um trabalho tao bem feito, merece uma critica a altura. Nao vou escrever muito, mas ha trechos que soam um pouco clicherizados, principalmente no paragrafo inicial.
A voz de Madonna nao e fraca, na verdade, o alcance vocal de Madonna e o mesmo que o de 80% das cantoras da atualidade. Por que pegam no pe dela?
Madonna nao e uma atriz ruim. O desempenho dela em Evita e a prova disso. O efeito Madonna-no-Cinema vai alem da questao “ser boa atriz ou nao” e esta diretamente ligado ao fato de Madonna ser um icone e a capacidade do publico em enxerga-la como a personagem e, nao, como Madonna.
Suas composicoes sao medianas? Como vc me explica o fato de certas cancoes de Madonna serem discutidas tao freneticamente por si so (nao por seus videoclipes escandalosos)? Papa Dont Preach e um exemplo disso. Alem disso, ha todo aquele misticismo judaico incluido em suas letras, milhares de pessoas cantam e nao fazem a minima ideia de que Madonna esta fazendo referencias diretas ao simbologismo cabalista. Fazer isso de forma sutil nao e nada mediano.
Novamente, parabens pelo texto.
ual cara foi uma viagem ler isso principalmente para mim que conheço a Madonna já pós a fase conturbada de sua carreira… adorei cada linha… Mentira não gostei muito do começo da introdução. mesmo assim párabens.
Anjinho,
Sou fã da Madonna até a última raiz dos meus cabelos pretos, mas ser fã pra mim não é ser cego, ou não querer ver. O verdadeiro fã é aquele que ama aquilo que conhece, ama mesmo sabendo dos defeitos do ídolo.
Por isso, concordo com o que vc disse no primeiro parágrafo. O que talvez as pessoas não entendam é que, mesmo com músicas melodicamente fracas e uma voz mediana, ela consegue ser um mito, passar mensagens maravilhosas, consegue influenciar, encantar, acalmar e fazer ferver o sangue alheio. Ou seja: aí está a verdadeira força dela: dá esperança aos outros, mostrando que não precisa ter uma voz de Elis Regina, um rosto de Gisele Bundchen, nem uma música de Tom Jobim, João Gilberto ou Villa Lobos para fazer diferença, pra se dar bem no mundo da música ou no mundo artístico. Basta ter muita vontade, conteúdo, inteligência, sagacidade, atitude e coragem.
Amar Madonna não é amar uma voz ou música e sim idolatrar uma atitude e por isso amar tudo o que dá voz a essa atitude, amar todas as maneiras que a artista expressa esse jeito de ver a vida, seja através de uma música, de uma dança, um clipe, foto, livro, não importa!
Parabéns! Seu texto está PER-FEI-TO!!!
Bjs da sua fã,
Mari
ë o que o governo oferece…
Texto muito inspirado, agora concordo com o colega acima que disse que a Madonna tem uma voz no nível de
quase todas as atuais estrelas da música. Ou seja, bem na média.
O problema é que existe algo na voz de Madonna que fascina, o timbre sei lá. Gostosa de ouvir que muitas que tem aquele vozeirão por aí que na hora H não causam aquele efeito de emocionar tanto.
E Madonna é tão complexa que confunde até o autor do texto, que como tantos, começa analizando os defeitos para justificar tanta coisa maravilhosa alcançada na carreira. Um dia irão descobrir que as composições de Madonna são inspiradas sim e excelentes ao que se propõem , algumas pessoas importantes já se deram conta disso e ela já foi premiada por suas “composições” pura e simplismente. Muitos acreditam que os escândalos escondem uma compositora brilhante.
Faz parte do mito Madonna eclipsar seu talento como compositora para alardear seu talento empresarial. Afinal as pessoas tem mêdo e querem destruir qualquer coisa anormalmente perfeita. Claro que com tantos feitos muita gente tendencia a falar dos defeitos. E Madonna tem vários deles, mais se apegar na voz mediada, mais esforçada, ou nas composições simples, porém brilhantes não deveriam ser tão relevantes.
“
eu adro a madonna ela pra mim e ema estrela e adoro a decada de 80 pelos filmes e pelas misicas que marcaram os anos 80
Caramba,
Adorei este textãoooo com muitas lembranças e apelos de Madonna.
Eu sou muito fã desta mulher! Adoro suas músicas, imagens, e tudo mais.
Parabéns pelo texto.
Grande abraço,
Camila
gostei muito, o problema eh que por azar seu, ouvia o ray of light durante a leitura e enfim, o comentario que suas composiçoes sao pobres non fez sentido algum. dica: ouça-o tambem, de resto, muito bom, bgos.
Massa! Belo post!
Só você, Alexandre, pra me levar a ler um texto tão bom quanto o seu sobre uma das grandes invenções mercadológicas da humanidade. Uma análise perfeita, mesmo para quem não vê a menor qualidade em Madonna, excetuando sua participação em “Procura-se Susan Desesperadamente”. Uma única observação: ela ampliou o conceito de reinvenção de David Bowie, que, marketeiro também é, porém teve uma contribuição qualitativa ao universo musical, algo que ainda não consegui enxergar em Madonna, a precursora da cantora-modelo-manequim-vadia de plantão, das quais a única a mostrar talento é a Aguillera.
ENFIM!!!! FICO FELIZ POR FAZER PARTE DE UMA GERAÇÃO ONDE PUDE E CONTINUO ADMIRANDO TODO O TRABALHO DE MADONNA
[…] LEIA TAMBÉM: 50 marcas que Madonna deixou no mundo. […]
Com certeza uma lenda viva e como já foi veiculado na mídia, a última grande estrela do mundo pop.
parabéns pela pesquisa, Madonna e uma mulher e uma artista espetacular, sua música e seu jeito me deixa sempre ligado nela.
fiquei com lagrimas nos olhos pois nunca lir um trabalho tão lindo como esse-parabens
Que bom que você gostou, José! Obrigado!
Adoro-te muito Madonna. Sou um grande fan teu.
bjs. e um grande abraço Rodrigo
BOM NÃO TENHO O Q ESCREVER OS COLEGAS AI DE CIMA
JÁ ESCRERAM TUDO, PRINCIPALMENTE(loira linda e
japoneza).
EU GOSTO MUITO DA MADONNA
até parece que conheci ela de perto
apesar de ser uma superFã a pouca mais de um ano.
E VOCÊ FEZ UMA PESQUISA EXELENTEMENTE MARAVILHOSA
até parece que é fã dela!!!
[…] já viu, ou pelo menos uma delas, nem que seja um retrato da princesa Diana, uma capa de disco da Madonna ou um editorial de moda com Gisele Bündchen. Testino produz muito e no mundo todo. Está nas […]
Texto simplesmente M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O !!
Só não concordo tbm qe a Madge faz composições medianas, pois o que é simples na maioria das vezes é muito complexo.
Madge ja é um mito, uma lenda viva ! God Save The Queen !
Parabéns pelo texto ! =)
não me canso de ler isso,te juro que quando leio isso tenho lagrimas nos olhos pois nunca vir um texto tão maravilhoso do que ese
Poxa, José, fico realmente muito contente que meu texto tenha se conectado tão bem contigo. Até porque ele deu um certo trabalho, vc pode imaginar…
[…] ensaio fotográfico de Tim Walker para a Vogue em 2005, Madonna usa vestido de McQueen – inspirado em Grace Kelly – para mostrar sua faceta de dona de […]
Pois não concordo em muito.
É sabido que Madonna conseguiu muita coisa invejável pra artistas POP que seguem sua linha vulgar e dançante, mas é muito fácil conseguir tudo isso numa época em que a tecnologia estava ainda ao menos aprendendo a engatinhar.
Com vários empresários e marketeiros usando Madonna pra manipular os reprimidos da época é muito bom. O fato é que até eu podia ser Madonna, isso sim.
Independente de ela ter o marketing em mãos, ela só conseguiu ser o que é graças às baixarias.
Reinventar a disco music e o trance não foi fácil? Acha mesmo? Acha que Madonna conseguiria essas façanhas no começo da carreira? Claro que não. Primeiro ela teria que conseguir fazer seu nome e fazer um grande número de pessoas pagarem pau pra ela com todas as suas baixarias que ela manipulava transformando tudo em “arte” para os reprimidinhos da época.
Eu fico doente ao ver que essa idiota só é consagrada graças às pessoas que trabalhavam duro pra construir seu nome porque nada é mérito exclusivo dela ou de maior parte pertencente a ela.
Hey Jeff,Yea I like the sound of the old school drum lines. The ones that sound aslomt like rope drums. But I recommed you watch and listen to a video of the Edinburg Tatto Festival in Scotland. Do a google search for it. This is a style using that tight head sound. These are the best rudimental drummers I have ever heard. And that tight head sound allows you to hear all the snare drummers playing as one instrument. Most impressive.
[…] 17, 2010 por freakshowbusiness MADONNA: Ela é gene dominante no DNA de Lady Gaga. No clipe de Telephone, a influência de Madonna é […]
IMPOSSIVEL EU NÃO CHORAR DE TANTO ORGULHO DE SER FA DE UMA VADIA COMO MUITAS A CHAMARAM OU ATÉ AINDA CHAMAM,TENHO ORGULHO DISSO
[…] 50 marcas de Madonna no mundo […]
[…] 50 marcas que Madonna deixou no mundo […]
Eu amo a madonna e fico louca por ñ poder ficar na internete muito tempo para ver ela. nao posso eu faço ginastica olimpica eu do duro, + eu vou ver ela nas olimpiadas de 2016, ñ é ela q vai abrir os jogos olimpicos no brasil?
MADONNA EU TE AMO…
“Eu fico doente ao ver que essa idiota só é consagrada graças às pessoas que trabalhavam duro pra construir seu nome porque nada é mérito exclusivo dela ou de maior parte pertencente a ela.”
Você com toda certeza nao conheça Madonna querida, primeiro Madonna não é inventada e sim ela sempre teve o controle da carreira em mãos desde “True Blue” em 86, os figurinos, os clipes, as fotos, as musicas, as letras e tudo o que envolve ela até os escandalos como vc mesmo disse foi ela que fez, ela tem sim uma certa ajuda, mas tudo é ideia dela, ela tem uma cara meramente comercial sim, mas continua sendo boa, Ray of Light por exemplo é um album que Björk poderia fazer sem prolemas, baixarias? ela sempre se expressou, adotar um filho que esta morrendo de fome é baixaria? NÃO!, fazer um livro com fotos eroticas para poder quebrar um tabu sexual é baixaria? NÃO, namorar um homem mais novo e latino é baixaria agora? que eu saiba não. as pessoas hoje estao mais acostumadas a certas coisas que antes nao eram normais por causa dela, o que vc esta fazendoé julgando uma artista sem ao menos conhecer um terço do que ela passou pra ser o que ela é hoje, mas, como nem jesus agradou a todos quanto mais Madonna não é?
O ponto é ela é Madonna querendo ou não ela pode, ela movimenta o mundo a cada lançamento de album, e clipe, podem chamar ela do que quiser, apontar o dedo e criticar é facil mas ser ela com certeza não é, como ela mesmo disse em certo ponto é bom ter essa vida, mas em outro ela tem a responsabilidade do mundo nas costas dela, e acredito que ela nunca passou uma imagem negativa ou destrutiva a ninguem, ela sempre buscou melhorar a voz, a qualidade musical que pra muitos é descartavel mas continua sendo descutida a muitos anos atras, desde 84 o mundo fala sobre as musicas dela, sendo elas fracas como “Everybody” ou a letras significativas como “Frozen”.
e Olga voce diz que Bowie acrescentou algo na musica, acrescentou sim, mas ele como muitos só foi importante no começo da carreira, e o pior foi que ele se aproveitou da comunidade GLS dos anos 70 pra subir na carreira, algo deploravel, os proprios criticos dizem que depois dos anos 70 e dos 80 em diante Bowie só fez porcaria e seguiu tendencias. Madonna sempre seguiu tendencias mas sempre deixou do jeito dela, por exemplo em 83 com o primeiro album ela mostrou musicas relacionadas a pistas de dança pode parecer descartavel mais imagine como seria a musica Dance hoje? este album é dito como um dos pricipais albuns no mundo da musica dito como um album que ajudou sim a musica em especial, naquela epoca a musica dance era dita como brega ou underground, madonna fez disso uma volvula de escape sem ter que ser “Brega” ou “Underground” ela fez dance!Aguilera nao poderia mostrarmais talento mesmo ela é muito talentosa, mas infelizmente a carreira dela esta caindo, e o credito por ela ser TAO reconhecido deve ser a madonna, porque ela tendou reviver a faze Erotica com o Stripped de 2002. ela mesma dita Madonna como o maior idolo sexual, feminino de força e independencia.
Concluindo muitos cantores dos anos 80 sumiram, e Madonna continua
ativa sempre sendo apontada e criticada mas é a maior referencia no mundo artistico feminino contemporaneo, ela se reinova sempre procura coisas novas, e o mais importante sempre esta em evidencia algo que muitos nao conseguem e é isso o que importa. Madonna merece SIM ser respeitada e dignificada. meu ponto de vista.
Ela acha muito lindo né brincar com DEUS….
Quem não tem respeito nem com DEUS não merece respeito nenhum,ela não é melhor que ninguém….
Não sei como podem ter orgulho dela…….
É o satanismo tá a solta mesmo……..
I’m singing this song to me cmreaa today I do so love photography: True Blue oh Baby!No more sadness, I kiss it goodbyeThe sun is bursting right out of the skyI searched the whole world for someone like youDon’t you know, don’t you know thatIt’s true loveYou’re the one I’m dreaming ofYour heart fits me like a gloveAnd I’m gonna be true blue, baby, I love youI love you
Eu sou fã de Madonna desde que ouvi “Musica” pela primeira vez, quando tinha 5 anos. Pirei com o lançamento do CD “American Life”, e quase choro quando escutei o CD “Confessions on a Dance Floor”. E nem tente pensar como eu fiquei quando eu ouvi “Four Minutes” tocar no rádio da esquina de casa…
Na minha listas de 20 músicas preferidas estão seis da Madonna:
1. Sorry, 2006.
2. Hung Up, 2005.
3. Open Your Heart, 1986.
4. Express Yourself, 1989.
5. Like a Prayer, 1989.
6. Like a Virgin, 1984.
Adorei o site.
Madonna é um assunto ótimo aqui.
Opa! “Desde que ouvi ‘Music'”.
Falha minha!
Ignorância e ciúmes:
Palavras usadas para quem escreveu porcaria sobre a rainha do pop. Ela inventou td isso, maioria vcs msm gostam e praticam. Ela fingiu um orgasmo no mtv awards? e dai? qntos homens n queriam q suas mulheres n fingissem ,pelo menos, um orgasmo? Homossexualidade? Quantos homens n gostam de um triangulo amoroso envolvendo 2 mulheres? Negros? Ela era contra o racism, e quem escreveu isso, parece ser racista. Religião, cada um escolhe o que quer, o q ela acredita ou deixa d acreditar o problema eh dela e nao d quem escreveu.
Musicas medianas? kkk. Escrevam e cantem pelo menos uma musica, para d pois d flar q a musica dela eh mediana.
E n se esqueçam d uma coisa: Madonna deu vida a porcaria e plagiadora: Lady gaga.
O que a Madonna tem, a pessoa q escreveu nunca vai ter, e deve ser tão critico por dor de cotovelo.
As pessoas que dizem q a Madonna eh uma vadia e tals, sao pessoas desalmadas que nunca vao ter o que ela tem e teve. A musica dela consagrou várias tendencias e costumes. Se ela fosse tao ruim assim, ela nunca taria sido uma das melhores cantoras pops, e tbm n teria ido ao mtv awards. Queria ver essas pessoas que falam q ela esta decaindo, chegarem aos 50 anos e fazer o q ela faz no shows dela, hoje em dia. Pessoas d hj em dia soh querem saber de justin bieber, lady gaga e essas porcarias. Oq aconteceu com os anos 80/90? Onde sexualidade era o ponto alto? Hoje em dia soh tem cantores com voz de mulheres, e mulheres ( como a lady gaga ) que sao travecos. Mas gosto eh gosto, e n se discute. Madonna foi e sempre será a Rainha do pop, e nada pode mudar isso.
Ordalino, penso que, independentemente de gostar ou não de Madonna, sua influência é incontestável. Vai além dos nossos gostos pessoais.
PS: Teena Marie ja usava piercing antes de Madonna
Mas Teena Marie não tinha o mesmo poder massivo de Madonna para disseminar uma nova tendência.
nossa que trabalho lindo que vc fez
Um lindo trabalho Madonna está voltando com tudo em 2012 para botar ordem no pedaço e acabar com as modinhas. Novo CD, Nova Turne, Filme, Perfume, Nova Grife de Roupas. E muitos shows ela vai arrasar!
eu sou apaixonada pela Madonna ela é perfeita desde que nasci ouço ela melhores musicas: 4 minutes- die another day- gone -secret -ray of light-beariful stranger
Madonna é sem dúvida uma das maiores artistas que já passaram ou passarão pela terra. Tudo o que ela faz se transforma em tendência…desde de uma roupa até uma simples atitude. Essa mulher é genial é não é a toa que várias outras imitam a atitude da maior artista feminina de todos os tempos!